O Alzheimer é a causa mais comum da demência e afeta principalmente as pessoas mais idosas. Segundo MARTINS (2020) a música é uma forma de mobilizar os sentidos do ser humano estimulando os aspectos emocionais, o físico e a vida social. Dessa forma, a música pode ser uma opção de tratamento terapêutico não farmacológico porque permite com que a emoção, sensibilidade e memória musical permaneçam no cérebro do idoso por mais tempo.
Os pacientes com Alzheimer apresentam geralmente sintomas como prejuízo na memória, na aprendizagem, alterações no humor, comportamentos depressivos e ansiosos, alterações na alimentação, no sono, além de aumentar a agitação do paciente. Esses sintomas facilitam a dependência da pessoa. (MARTINS, 2020)
A musicoterapia é uma forma de tratamento capaz de retardar o agravamento do Alzheimer à medida que fornece melhorias no comportamento e no humor. A música possibilita a conexão do idoso com seu passado, pois a memória fortalece a auto estima e a identidade do paciente. Somado a isso, a música deixa a pessoa menos agitada além de contribuir para a interação social dos doentes, permitindo que o mesmo tenha um contato maior com seus familiares facilitando a comunicação. (MARTINS,2020; PASSOS E MARTINS; QUADROS,2021)
A intervenção da música no tratamento pode ser feita de forma individual pois poderá se adequar a maneira que o indivíduo preferir e de acordo com seus gostos (por meio do canto, por meio de toque de algum instrumento ou da audição da música). Também é muito comum que as atividades terapêuticas sejam realizadas em grupos.(MARTINS, 2020)
Bibliografias:
MARTINS, Sancha. Ciclo De Estudos Conducente Ao Grau De Mestre Em Enfermagem De Saúde Mental E Psiquiatria. Efeitos das Intervenções com Música na Agitação em Idosos com Demência – Revisão Integrativa da Literatura, Coimbra, p. 1-60, 2020. Disponível em: <https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/09/1119764/d2019_10002722132_21739013_1.pdf>. Acesso em: 22 set. 2021.
MARTINS, Heloisa Passos; QUADROS, Laura Cristina de Toledo. A música como agente terapêutico no tratamento da Doença de Alzheimer. Psicol. pesq. Juiz de Fora , v. 15, n. 1, p. 1-22, mar. 2021 . Disponível em: <A música como agente terapêutico no tratamento da Doença de Alzheimer | Revista Psicologia em Pesquisa (ufjf.br) >. acessos em 23 set. 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.34019/1982-1247.2021.v15.29081
