A dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos fêmea da espécie Aedes aegypti (BRASIL, 2024). Por esse motivo, pessoas de todas as idades estão suscetíveis à infecção pelo vírus da dengue, em especial, as da terceira idade que fazem parte de um grupo mais passível a contrair a doença e apresenta maior vulnerabilidade para desenvolver a forma grave da mesma (CARVALHO, et al. 2020).
Tratamento
Em caso de um idoso com suspeita de dengue, o primeiro a se fazer é buscar uma unidade de saúde. Mas, nas formas brandas, o tratamento é focado na hidratação oral e tratamento dos sintomas na própria residência, tais como: (SEIXAS; LUZ; JUNIOR, 2024)
- Hidratação oral constante (2- 4 litros);
- Realizar o controle da febre, que pode ser, através de antitérmicos e/ou por meio de banhos, compressas mornas e bolsas de gelo (a automedicação não é recomendada pois pode mascarar sintomas e até mesmo piorar o quadro do paciente, por isso, consulte um profissional da saúde);
- Ir à uma unidade de saúde diariamente, durante o decorrer da doença, para realizar exames de sangue e o acompanhamento do quadro por profissionais da saúde.
Fatores de risco
Os idosos se tornam ainda mais vulneráveis a formas graves da dengue quando apresentam algum tipo de doença secundária, visto que favorece o surgimento de complicações, especialmente em indivíduos com mais de 75 anos. Alguns fatores de risco são: (CARVALHO, et al. 2020)
- Idosos acima de 65 anos;
- Doenças crônicas como: diabetes, hipertensão arterial, Alzheimer, insuficiência cardíaca e renal;
Devido a essas condições, o ideal para idosos é a prevenção da doença.
Prevenção
A prevenção vai desde medidas coletivas a medidas individuais: (SEIXAS; LUZ; JUNIOR, 2024)
- Eliminar focos de água parada como: vasos de plantas, pneus, garrafas, etc;
- Roupas que diminuam a exposição da pele, principalmente durante o dia;
- Uso de repelentes e inseticidas;
- Mosquiteiros;
- Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;
- Mantenha o quintal limpo.
Referências
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Informe técnico operacional da estratégia de vacinação contra a dengue em 2024. Brasília, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/arboviroses/publicacoes/estrategia-vacinacao-dengue
CARVALHO, D. N. R., et al. Perfil epidemiológico do idoso acometido por dengue no Estado do Pará na série histórica 2013 – 2017, Brasil. RSD Journal. v. 9, n. 9, p. 1-20, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7324/6473
SEIXAS, J. B. A.; LUZ, K. G.; JUNIOR, V. L. P. Atualização Clínica sobre Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Dengue. Acta Med Port. v. 37, n. 2, p. 126-135, 2024. Disponível em: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/20569/15311